A principal causa de morte no Brasil são as doenças cardiovasculares, como ataque cardíaco e derrame. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), quase 300 mil pessoas já morreram somente nesse ano devido essas complicações e 80% desses casos poderiam ter sido evitados, por exemplo, controlando a hipertensão e o colesterol elevado.

Segundo o cirurgião cardíaco de São Paulo, Dr. Marcelo Sobral, os principais fatores de risco são colesterol, diabetes, estresse, hipertensão, sedentarismo, poluição do ar, tabagismo e histórico de doença na família. “Mudar os hábitos, optar por uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos e manter um controle da pressão arterial diminui em até 15% o risco de infarto”, ressalta o especialista.

O cardiômetro, que é um indicador do número de mortes ocasionadas por problemas cardiovasculares, mostra que essas doenças causam o dobro de óbito em decorrência ao câncer e cerca de duas ou três vezes mais que todas as causas externas, entre elas, sendo acidente ou violência. E três vezes mais que as doenças respiratórias. Devido a esse cenário, fazer o diagnóstico precoce e o tratamento adequado pode reverter essa situação.

“É necessário sempre estar atento aos sintomas que incluem sensação de aperto ou dor no peito, palpitação, fadiga, tontura, batimento cardíaco anormal e ansiedade. Porém, às vezes, não há sintomas e, por isso, é importante realizar exames de rotina e visitar regularmente o seu médico”, finaliza Sobral.

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