O açúcar é um dos grandes vilões para a nossa saúde e está ligado ao aumento do risco de ter problemas como diabetes, obesidade, colesterol alto, gastrite e prisão de ventre, inclusive para as gestantes. Segundo a obstetra de São Paulo, Maria Elisa Noriler, o consumo pode prejudicar a saúde da mãe e do bebê. “Mesmo com os riscos, o açúcar não deve ser cortado de uma vez pois causa queda na insulina. O ideal é optar pelo equilíbrio e evitar os excessos”, alerta a especialista.
De acordo com o cirurgião cardíaco de São Paulo, Marcelo Sobral, o açúcar deixa o feto mais ativo e se a mãe ganha muito peso pode transmitir o gene da obesidade ao bebê e gerar resistência à insulina e diabetes. “Os bons hábitos alimentares da gestante, e não necessariamente o ganho de peso, é o que vai influenciar na saúde do bebê ao nascer”, afirma.
A gravidez leva a mulher a um estado de ansiedade e o prazer proporcionado pelo açúcar e pelas massas em geral dá a ela a sensação de alívio dos sintomas. Procurar meios mais saudáveis de lidar com a ansiedade e, se tiver vontade de comer doces, seguir uma disciplina alimentar é o ideal. Além disso, o risco de dar à luz a uma criança com problemas no coração sobe 8% a cada 10 miligramas de açúcar no sangue da mulher, durante o começo da gestação. “Mesmo se a gestante não tiver diabetes o risco de doenças cardíacas ainda é possível, principalmente na primeira fase da gestação, quando o coração está se formando”, alerta Marcelo Sobral.
Assim como qualquer outra pessoa, é necessário fazer pelo menos cinco ou seis refeições por dia, o que promove a saciedade e faz com que se coma menos em cada uma delas. Incluir na dieta alimentos integrais, ricos em fibras favorecem nessa dieta. “Uma boa sugestão é preparar vitaminas de frutas com leite e acrescentar farinha de linhaça ou farelo de aveia”, finaliza Maria Elisa Noriler.